A Hora da estrela - Clarice Lispector - Desafio Literário by RG
O Desafio Literário by RG no mês de junho sugeria a leitura de uma autora brasileira e esse, pra mim, foi o mês mais difícil. Como todo mundo fala maravilhas de Clarice Lispector, nem pensei em comprar o livro que era a minha segunda opção, e foi ai que começou o meu suplício!
O livro que escolhi como primeira opção foi "A hora da estrela" de Clarice Lispector e devo dizer que foram às 87 páginas mais longas de toda a minha vida! A estória é contada por um narrador (chato), Rodrigo S. M., que fica às voltas com sua personagem (chata) Macabéa. Provavelmente o narrador estava em crise existencial, pois sofre muito com as dúvidas sobre o que escrever de Macabéa.
Sei que essa é uma obra aclamada e provavelmente vou ser 'apedrejada' por disser isso, mas: Ô livro chato! Quero ler um livro e ter prazer, mas esse eu li de teimosa! Lia alguns trechos e percebia que ia ter que ler tudo novamente por que tinha 'viajado' completamente. O texto simplesmente não me conquistou. Acho que nunca mais leio Clarice Lispector! Tenho esse direito!
Sinceramente, não fiquei com a mínima vontade de escrever o resumo desse livro, então fiz um copia e cola básico, mas coloquei a fonte. Só que ele contém spoiler, então se você vai se aventurar lendo esse livro, não leia o resumo, ok!
"O romance narra as desventuras de Macabéa, uma moça sonhadora e ingênua, recém-chegada do Nordeste ao Rio de Janeiro, às voltas com valores e cultura diferentes. Macabéa leva uma vida simples e sem grandes emoções. Começa a namorar Olímpico de Jesus, que não vê nela chances de ascensão social de qualquer tipo. Assim sendo, abandona-a para ficar com Glória (colega de trabalho), cujo pai era açougueiro, o que sugeria ao ambicioso nordestino a possibilidade de melhora financeira.
Sentindo dores constantes, Macabéa vai ao médico e descobre que tem tuberculose, mas não conta a ninguém. Glória percebe a tristeza da colega e a aconselha a buscar consolo numa cartomante. Madame Carlota prevê um futuro feliz, que viria de um estrangeiro que ela conheceria assim que ela saísse daquela casa, homem louro com quem casaria. De certa forma, é o que acontece: ao sair da casa da cartomante, Macabéa é atropelada por um homem que dirigia um luxuoso Mercedes-Benz e acaba morrendo. Esta é a sua "hora da estrela", momento de libertação para alguém que, afinal, "vivia numa cidade toda feita contra ela". (fonte: http://migre.me/TqRp)
O livro que escolhi como primeira opção foi "A hora da estrela" de Clarice Lispector e devo dizer que foram às 87 páginas mais longas de toda a minha vida! A estória é contada por um narrador (chato), Rodrigo S. M., que fica às voltas com sua personagem (chata) Macabéa. Provavelmente o narrador estava em crise existencial, pois sofre muito com as dúvidas sobre o que escrever de Macabéa.
Sei que essa é uma obra aclamada e provavelmente vou ser 'apedrejada' por disser isso, mas: Ô livro chato! Quero ler um livro e ter prazer, mas esse eu li de teimosa! Lia alguns trechos e percebia que ia ter que ler tudo novamente por que tinha 'viajado' completamente. O texto simplesmente não me conquistou. Acho que nunca mais leio Clarice Lispector! Tenho esse direito!
Sinceramente, não fiquei com a mínima vontade de escrever o resumo desse livro, então fiz um copia e cola básico, mas coloquei a fonte. Só que ele contém spoiler, então se você vai se aventurar lendo esse livro, não leia o resumo, ok!
"O romance narra as desventuras de Macabéa, uma moça sonhadora e ingênua, recém-chegada do Nordeste ao Rio de Janeiro, às voltas com valores e cultura diferentes. Macabéa leva uma vida simples e sem grandes emoções. Começa a namorar Olímpico de Jesus, que não vê nela chances de ascensão social de qualquer tipo. Assim sendo, abandona-a para ficar com Glória (colega de trabalho), cujo pai era açougueiro, o que sugeria ao ambicioso nordestino a possibilidade de melhora financeira.
Sentindo dores constantes, Macabéa vai ao médico e descobre que tem tuberculose, mas não conta a ninguém. Glória percebe a tristeza da colega e a aconselha a buscar consolo numa cartomante. Madame Carlota prevê um futuro feliz, que viria de um estrangeiro que ela conheceria assim que ela saísse daquela casa, homem louro com quem casaria. De certa forma, é o que acontece: ao sair da casa da cartomante, Macabéa é atropelada por um homem que dirigia um luxuoso Mercedes-Benz e acaba morrendo. Esta é a sua "hora da estrela", momento de libertação para alguém que, afinal, "vivia numa cidade toda feita contra ela". (fonte: http://migre.me/TqRp)
Poxa, não faça isso não... Embora eu adore A hora da estrela, eu não acho que seja um livro que "resume" Clarice muito bem. Se eu fosse você tentaria ler um de contos. Felicidade clandestina, de preferência, que é o melhor pra mim, rs. Clarice Lispector é absurda, menina, não se deixa levar por uma primeira impressão não.
ResponderExcluirQuanto a esse livro especificamente, meu pai, quando leu, também implicou com o narrador, rs. Não tenho nada contra mas também não tenho nada a favor dele, admito. Já a Macabéa adoro. Acho que ela é a personificação de milhares de pessoas por aí e, por mais ignorante e crua que seja, a gente acaba adorando ela. Quanto às divagações, acho que resumem bem a "crise do romance". Todo o processo de escrita é bastante falado, especialmente no início, enquanto ela (ou o narrador) descreve os dramas de se começar uma história, rs.
Enfim... Não desiste de Clarice não, te garanto que você não vai se arrepender. Beijos!
Ah, um PS também: Clarice é muito de momento, eu acho. O primeiro conto que li dela me fez criar distância e prometer que nunca mais ia ler nada. Mas... É de momento. Depois li outras coisas, gostei e enfim... Às vezes só não tava no momento certo pra esse livro. :)
ResponderExcluirNoooossa , Míriam!! eu adoro A Hora da Estrela.
ResponderExcluirBem, Clarice nem sempre é legal na primeira leitura. Eu comecei lendo os contos de Laços de Família e as crônicas de A Descoberta do Mundo.
Oi, Meninas! Eu Sabia que meu comentário ia causar algum 'furor'! Mas tenho que dizer realmente o que penso, senão as pessoas vão desacreditar das minhas resenhas, então escrevo realmente o que sinto.
ResponderExcluirJu, não sei? Talvez algum dia dê uma outra change para os livros dela, por enquanto...rsrsrsr
Ma, já me falaram de 'Felicidade clandestina' e pelo jeito esse é o melhor conto dela. Talvez me falte "maturidade literária" (risos), talvez algum dia leia esse conto que vc me indicou. Mas por enquando vou ficar distânte de Clarice.
Um beijo!
Realmente não é um livro para qualquer gosto né, eu só consegui ler lendo em voz alta como vc viu la no meu blog....kakaka...tbm não sei se chegarei a ler outro livro dela...fazer o que...gostos , cores e amores não se discutem...rsrs...que sua proxima leitura seja ótima pra compensar esse livro...te mais flor!!!!!Beijokas elis!!!
ResponderExcluirQue pena que você não gostou. Mas eu te entendo, nem todo mundo gosta de Clarice.
ResponderExcluirE também precisa estar bem "no clima" para lê-la, se não você acaba viajando mesmo... Gostei da sua resenha, legal ver um ponto de vista diferente aqui :D
A escrita de Clarice é perturbadora. De tirar o chão mesmo. Também aconselho a experimentar outras de suas obras. :D
ResponderExcluirForça aí, garotinha!
Bjs
Com certeza a Literatura é um instrumento que nos leva a caminhos diversos,como tambem, ao atalho da chatice, que é o caso dos escritos da Clarice; Tambem não consigo , me encantar, nem assombrar, e nem ler o que ela escreve, a não ser a Felicidade Clandestina, que é uma pérola ...., parabens pela coragem de expor com sua visão da autora
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